Atualmente, trabalhar a educação é, com certeza, muito diferente do que era a 20 anos, até porque muito se discute, hoje, sobre educação e nunca se falou tanto sobre a importância da educação para a vida, e isso fica mais evidente no mercado de trabalho, cada vez mais competitivo e exigente, em relação a capacidade de solução de problemas.
Acredito que educação não possa ser feita com o intuito de simplesmente enunciar teoremas, fazer demonstrações, mostrar algoritmos de resolução de problemas, ou seja, fazer do educando um mero repetidor de idéias prontas, mas sim, um ser pensante, um ser que ao tomar contato com algum conhecimento possa gerar mais conhecimento a partir do mesmo, nesse sentido procuro incentivar meus alunos a pensar e repensar a respeito dos conceitos que apresento, não tenho a característica de apresentar as “coisas” prontas, mas sim, apresentar algumas idéias e tento fazê-los concluir um pensamento a respeito do tópico apresentado. Quando se fala em matemática, não tem como, você fugir da apresentação de um algoritmo de resolução, em um dado momento, ele terá que ser apresentado, mas o principal, não é apenas, resolver um problema e sim refletir a respeito da solução encontrada.
Acho fundamental a discussão, pois acredito, que é só dessa maneira que é possível crescer. Essa troca de idéias é importante para que possamos socializar saberes, experiências, seja com um colega de profissão ou com os alunos, pois os mesmos também trazem uma gama de conhecimentos e experiências que podem ser trabalhados em sala de aula. A mudança constante na forma de se trabalhar o ensino é fundamental, pois o processo ensino aprendizagem é extremamente dinâmico e exige do profissional da educação uma busca diária por novas maneiras de se proceder, um dos motivos, que me leva constantemente, a procurar fazer novos cursos e participar de encontros de capacitação. Não tenho medo das mudanças, considero importante para o crescimento do profissional.
O desafio de se trabalhar com educação é muito grande, não é fácil, pois trabalhar com pessoas sempre foi muito mais difícil, para mim, do que trabalhar com máquinas, e uma vez que aceitei esse desafio nunca me escondi de nenhuma das situações em que já participei, devemos sim ter coragem e sempre procurar saídas criativas e ousadas.
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